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22 de março de 2018

O 1º ensaio


...foi incrível!! Brutal! Foi exactamente o que eu esperava: uma bela maneira de me distrair descontrair depois de um dia de trabalho.
É engraçado que quando trabalhamos no que mais gostamos às vezes temos tantas obrigações, medos, responsabilidades, que nos esquecemos de nos divertirmos e simplesmente disfrutar - tenho de trabalhar nisto!

Mas enquanto não avanço nisso vou aproveitando assim. Estou a adorar a experiência! Venham mais ensaios!!

Cisne

18 de março de 2018

Dêm-me uma ajuda


Estou a pesquisar para a minha próxima estreia de Dança dia 7 de Abril e precisava de saber:

Que pensamentos reprimem vocês?
Que pensamentos mais gostariam de dizer a alguém e menos dizem?
Que pensamentos, de tão parvos,maus, bons, ridículos que são, são incapazes de dizer a ninguém? 
Que pensamento(s) reprimem com frequência?
Porquê?
Devemos dizer tudo aquilo que nos passa pela cabeça? Nada? Onde está o equilíbrio? 

Podem responder apenas a uma ou várias perguntas, como acharem que podem contribuir, qualquer coisa ajuda!

Se não quiserem expor os vossos pensamentos aqui no blog por favor mandem-me e-mail e eu não publicarei nada: cisne10@gmail.com .

Obrigada!!,
Cisne

17 de março de 2018

Associação de palavras


Apeteceu-me brincar um bocadinho para ter de evitar preparar a audição que tenho de dar esta tarde. Pensam numa palavra qualquer, a primeira que vier à cabeça, e depois associam-lhe imediatamente outra. Deixem as vossas nos comentários ;)

Audição - Medo
Tradição - antigo
Jantar - nunca mais chega
Fome - sempre demasiada
Criatividade - difícil 
Estrangeiro - perdido
Relógio - parado
Confiança - onde?

E pronto, fome e falta de criatividade: assim se percebe o que paira pela minha cabeça nestas horas...

E na vossa? Conseguem tirar conclusões?


8 de março de 2018

Obrigada ❤

Esta noite lembrei-me que tive uma depressão. Uma amiga pediu-me detalhes e eu contei:

(...) foi até perceber que não podia continuar a dormir 4h por noite e trabalhar e estudar e tudo e mais um par de botas sem descanso. 
Muitos ataques de ansiedade, cheguei a faltar às aulas porque me vestia, despachava, tudo, mas depois simplesmente congelava à porta de casa. É uma sensação que não se esquece. As lágrimas a escorrerem pelo rosto e o corpo simplesmente não se move. Nem para a frente nem para trás, nem para lado nenhum. Nem sequer para voltar para a cama. O mundo de repente  pára. É a sensação mais assustadora que já tive. (...)

E quando terminei respirei fundo e agradeci. Agradeci logo por estar bem e com tanta saúde. E vim logo escrever aqui para não me esquecer de continuar a agradecer.

Foi uma das épocas mais assustadoras da minha vida: adormecer a chorar, acordar a chorar.

Obrigada ❤
Cisne

7 de março de 2018

Não nasci para isto


Criar algo? Ser artista?
Acho que não nasci para isso.
Sou só alguém criativo. Não quer dizer que nasci para ser artista. Para prevalecer enquanto produtora, enquanto coreógrafa, enquanto bailarina. Não quer dizer que não sofra todos os dias do processo criativo. Não quer dizer que goste do resultado final.
Tomei uma decisão: se no final de tudo isto não gostar do resultado final, esta vai ser a última peça contemporânea que vou criar fora do meio académico.

Hei-de encontrar outro caminho para a minha carreira. Decidamente não estou disposta a sofrer o que tenho sofrido (e tudo o que ainda está para vir) para depois nem sequer gostar do resultado do meu trabalho.
Escrevo aqui na esperança de me obrigar a cumprir.

É que tenho um claro problema de memória no que toca a este assunto.

Cisne

7 de fevereiro de 2018

Uma parvalhona na mesa, uma louca por chegar à cama!*


(...)Prontos?? Aqui vou eu!...

Ora pois que a vossa Cisne já não sabe conviver socialmente. Vamos imaginar que a Cisne marca um jantar com amigos (daqueles que não são ultra próximos mas que são o tipo de amigos com quem estamos à vontade e falamos basicamente sobre tudo).

Seria de esperar que a Cisne falasse - logo aqui estamos mal porque de repente parece que sou a pessoa mais desinteressante de todo o Universo, uma vez que não me ocorre uma única coisa que valha a pena dizer;
Se está na mesa um assunto que não me diz respeito ou com o qual não me identifico, tenho tolerância ZERO para esperar que esse assunto acabe ou sequer inventar um outro que me agrade mais ou a todos;
Assim que se acaba de comer parou de haver o que quer que seja que nos una na minha cabeça. Já bocejo passado quinze minutos do final da refeição, tremo das pernas passada meia hora, passado uma já estou a contemplar o melhor plano verbal para dizer que me vou embora e quando chegamos à hora e meia já eu superei quaisquer barreiras da boa educação e já estou a meter a primeira para me ir embora no meu quentinho e confortável carro.

Portanto é isto meus amigos: já não sei socializar e juro-vos que eu não era assim há DOIS MESES atrás. Não foi assim há tanto tempo!! O que raio me sucedeu??? Porque é que os meus níveis de paciência estão tão miseráveis?? Porque é que de repente desaprendi regras normais de convivência em grupo?

A sério que isto me está a preocupar. No outro dia foi de tal forma grave que isto aconteceu: fui a um jantar de aniversário de uma amiga MINHA com o meu namorado. Ora o meu namorado que não conhecia NINGUÉM estava alegre e contente a conversar com outra amiga minha e eu de 5 em 5 minutos a pedir-lhe pelo amor de Deus (e de quantos mais santinhos houvessem) para nos irmos embora. Enfim... Medo. 

Alguém me pode ajudar?? Que já tenha passado por isto pelo menos??

Cisne

*referência à canção de Marco Paulo "uma lady na mesa, uma maluca na cama"

13 de janeiro de 2018

Um livro para cada pessoa


Apercebi-me que acho que há um livro para cada pessoa, mesmo para quem não gosta de ler.

Se calhar isto é obvio para toda a gente mas eu só percebi há uns dias. Os livros são super ecléticos. Toda a gente se interessa por qualquer coisa e com certeza já alguém escreveu sobre isso. E quem não gosta de saber mais sobre algo por que se interessa?

Fiquei contente por saber que mesmo as pessoas que não gostam de ler podem encontrar um livro que lhes dê prazer ainda assim.

Pensamento reconfortante do dia...

Cisne

12 de janeiro de 2018

PE/AID # 29


Amor é...

Ver as séries cómicas juntos que o outro gosta e nós não 

# ou 

cada um ver separadamente a que gosta, aceitando que os gostos são diferentes?

Cisne

28 de dezembro de 2017

Comentários

Já ando por aqui, pelo mundo da blogosfera, há uns belos anos mas ainda há coisas que eu não compreendo... Há posts que eu penso "por que é que eu estou a escrever sobre isto, ninguém quer saber disto..." - e tenho não sei quantos comentários - e "Isto sim, é um post como deve ser!" - e ninguém comenta  (sei lá se vêem).

Houve temporadas em que nem comentários tinha mas não me importava, sempre escrevi para mim. Agora de repente, ter ou não ter comentários "é uma cena". Começo logo a pensar porquê: dediquei-me tanto a escrever, comento no blog das outras pessoas, tenho quase 60 seguidores (a maior parte já não deve sequer ter blog mas pronto), faço perguntas nos meus posts incitando à opinião... Mas há simplesmente posts que eu adoro e ninguém se identificou/não sente que tem nada a dizer.

Sinto-me na necessidade de fazer uma reflexão. Por que é que isto acontece assim? E por que é que fui de profundamente despreocupada com o assunto, a estar super atenta? Medo de não ser ouvida? Querer atenção? Mas se for isso o que mudou?
🤔

Cisne

20 de dezembro de 2017

Encontrar o caminho

Como saber que estamos a fazer as escolhas certas? Como saber como as tomar? O que fazer quando nos sentimos abalroados pela vida? O que fazer quando o coração não fala mais alto?
 Para onde ir quando estamos perdidos?

Cisne

18 de dezembro de 2017

Revolução, mudança


"Não fazemos revolução, nós somos a revolução"
Vi esta frase escrita e fez todo o sentido. Primeiro nós e de nós virá a mudança. Mote para a semana!

Cisne

6 de dezembro de 2017

Natal


Tenho uma relação muito (estranhamente) chegada com três pessoas da minha família: a minha irmã mais velha, mãe e tia. Quatro irmãs, portanto. E é mais isso que parece. Como a minha tia e a minha mãe estão divorciadas e a minha irmã também solteira, temos algum tempo para estarmos juntas e fazer coisas giras juntas. Elas é clube de leitura, viagens no estrangeiro só as quatro, lanches quando apetece, entre outras coisas.
Desta vez a ideia foi calendário do advento com pequenas tarefas natalícias para todas. Demos umas ideias e lá se escreveram 25 papéis para cada um dos dias até ao Natal. A tarefa de hoje é escrever um texto ou poema sobre o Natal, portanto cá estou eu.

Tenho um vídeo de uma consoada há muitos muitos anos atrás, gravado numa daquelas cassetes pequeninas que ainda se rodavam com a ponta da caneta. Adoro esse vídeo de Natal. É uma memória que não tenho em mim, mas que tenho oportunidade de revisitar ao ver o vídeo. Ver os meus pais juntos é surreal; ver-me em bebé é único - olhar para mim e poder dizer sobre mim mesma "que coisa mais fofa!!" -; ver a minha irmã super compenetrada na sua tarefa de desembrulhar presentes e perceber minuciosamente o que cada um era; ver as caras de todos a olharem para nós, a chamarem o nosso nome (num género de eco bonito que ressoa até ao presente), apenas felizes e entretidos porque nós também estávamos. Tive a sorte que muitos não tiveram: uma infância encantadora. Com acesso a tudo: brinquedos, educação, apoio, amor.
Hoje, pouco ou nada mudou. Continuo a ter a sorte que muitos não têm e mais um bocadinho. E no Natal e fora dele, a primeira coisa que me surge é agradecer. Foram-me dadas todas as oportunidades na vida, nasci uma privilegiada em tudo. Obrigada.
Mas há que dizer: se o Natal é família, se é amor, eu não sei se alguma vez vou ter um Natal em que não me sinta incompleta. Para já divido-o entre "a parte da mãe" e a "parte do pai" - onde quer que eu esteja falta sempre alguém e o meu namorado para já também não o passa comigo. Quando também ele for uma prioridade de ponto assente, vou ter de fazer algo que nunca me ocorreu: dividir o Natal entre estar com a minha irmã e não estar. E só este pensamento arrepia-me a espinha. Pois apesar de ainda hoje sermos cão e gato, ela esteve sempre lá. Este vai ser o 24º Natal, desde que me conheço como gente, que ela esteve sempre lá comigo, acontecesse o que acontecesse, mudasse o que mudasse. E depois de todos estes anos inseparáveis, sabe um bocadinho a azedo que a mudança seja eu.
E é isto. O Natal é lindo, adoro o Natal. Mas não sei se algum dia vai deixar de ter este saborzinho a triste. E nisto acredito que tive a sorte de muitos: o Natal também é altura de sentir falta de quem não está.

Cisne

3 de novembro de 2017

A essência das pessoas


A minha mãe costumava dizer que uma pessoa nunca muda. Que conseguia mudar pequeninas coisas em si, pequenos hábitos, mas que na sua essência uma pessoa nunca muda. Para mim fez-me todo o sentido.

Assim, decidi simplesmente aceitar que apesar de todo um absurdo de qualidades, a verdade é que o meu namorado era ciumento, ligeiramente controlador e extremamente desconfiado. E que por qualquer infortúnio do destino ou teimosia, eu não queria mais ninguém que não fosse ele. Aceitei.
O que eu soube mais tarde, 4 meses depois de começarmos a namorar (depois de 30748 discussões), é que ao aceitá-lo a ele e, no entanto, nunca permitir que a liberdade de ser quem é interferisse com a minha e com a minha privacidade, eu o "mudei". Ele passou a ser uma pessoa que confia, alguém que controla cada vez melhor os seus ciúmes e em que a palavra "controlo" já só se vier agarrada à palavra «remoto».
Eu achava que o tinha mudado, que tínhamos conseguido os dois. Com perseverança e muita paciência e aceitação um do outro.
Foi assim que o conseguimos, mas o que conseguimos não foi o que eu achei.
Agora, 2 anos depois, percebo que eu não o mudei coisa nenhuma e que a minha mãe estava repleta de razão!

 As pessoas não mudam. Na sua essência ficam sempre iguais.

Ele sempre foi assim. Eu só encontrei, destapei a sua verdadeira essência: um homem que confia, que dá liberdade, que ama completamente. Esta, acredito, é a essência de todos nós. A dele estava escondida por baixo de muitos medos e inseguranças de histórias passadas. Aquele não era ele, portanto eu não o mudei. Ao aceitar que ele fosse como era naquele momento, eu permiti que ele se aceitasse a si e foi aí que começou a transformação. Porque eu confiei nele e lhe dei liberdade. E ele da mesma forma aprendeu a fazer o mesmo. Hoje cada vez me lembro menos desse homem porque é tão raro ele aparecer... e somos tão mais felizes.

Obrigada mãe :) Percebi tarde mas deu certo na mesma :)

Cisne

15 de março de 2017

Medo de falhar e...

...mais nada. O medo de falhar neste momento é tudo. 

É tudo o que me impede de criar, construir algo novo.

Ter a vida que eu tenho (horários flexíveis, poucas horas de trabalho "real", fazer o que mais gosto... ) definitivamente vem com um preço; não é qualquer pessoa que a teria mas não pelas razões que provavelmente se pensaria. Não é porque nem toda a gente conseguiria, nem pensar, é porque só alguns não  conseguem - e todos esses são artistas. Acredito mesmo nisto: todos os artistas o são porque não o sabem ser. Acredito que somos os únicos a ter esta vida porque somos os únicos que só poderiam enfrentar os seus medos desta forma tão abrupta, tão exposta às críticas de toda a gente - o que também já é parte da justificação em relação ao preço a pagar. 

Quanto ao medo de falhar... Sim, sem dúvida que é por isso que sou artista: porque é porque não acredito que sou capaz de o ser. E cada criação é um desafio, é um obstáculo, é um martírio, é um sofrimento. Eu só tiro proveito das minhas peças quando acabo e 3,4 meses depois já nem sequer gosto do que construí... É muito exaustivo.

Como ultrapassar este medo? Ainda não descobri. Mas talvez no dia em que descobrir a minha vida me leve somente a dar aulas ou sentada atrás de uma secretária, com um trabalho digno embora entediante. Até lá, continuo num trabalho que adoro fazer - mas só depois de acabar de o fazer. 

Cisne

8 de março de 2017

Igualdade género. Obrigada

Neste dia, porque ao crescer não senti necessidade de utilizar os meios existentes para lutar pelos direitos das mulheres - na minha vida esses desafios apareceram e aparecem no quotidiano em situações que me obrigam aprender a importância de me impor enquanto mulher -, agradeço apenas a grande sorte de viver neste país, um país que apesar de ainda muito machista não chega aos calcanhares de outros bem mais extremistas.
Agradeço a todos os homens que acompanharam a minha vida.  Aos machistas por me ensinarem que era uma ilusão de que na sociedade, política, economia, gestão etc a mulher era vista com a mesma importância, e aos que não o foram e/ou não o são, obrigada por nos respeitarem e verem com igualdade. Essa luta também é vossa. E cada vez menos me deparo com homens machistas, ainda que as políticas de trabalho, educação, sociais, etc. se mantenham por vezes pouco justas. Seja por vergonha de o serem ou mesmo por princípio, obrigada.
Obrigada a quem abre a porta ou deixa passar primeiro. Também aos homens sensíveis (na verdade todos o são) que já reconheceram a possibilidade de o serem sem ficarem com rótulos de algo que não são.
Obrigada aos que reconheceram que sermos um ser mais sensível, belo, mais intuitivo do que prático, capazes de suportar a vida de outro ser em nós, não significa que sejamos menos que o homem em qualquer aspecto.
Obrigada aos que oferecem uma flor neste dia ou noutro porque somos especiais e/ou porque outras mulheres lutaram para que hoje eu esteja a escrever livremente e não porque este é o único dia em que o posso.
Desculpem as mulheres que não aceitam estes gestos ou reconhecimento. É só medo de estarem a ser inferiorizadas. Eu também já o fiz por pensar que assim era. "eu não preciso que homem nenhum me ofereça flores ou me abra a porta! Tenho dinheiro e mãozinhas muito obrigada!!" :)
No fim, obrigada às mulheres e aos homens que  lutam pela igualdade de género. Que trabalho tão difícil e especial. Obrigada ❤<3 p="">

Cisne

24 de fevereiro de 2017

To make up or not to make up


Nada a fazer: Quando usas maquilhagem frequentemente (basta uma semana de seguida) e passado esse tempo não usas, tens ar de doente. Se não a usares numa base diária (2 semanas) e um dia usares de repente....UAU estás tão bonita hoje!!

Percebo perfeitamente a regra que diz "ah mas não faz sentido eu sentir-me mal durante duas semanas só para 2 vezes por mês me dizerem que eu estou reluzente!". De acordo! Devíamos sentirmo-nos bonitas todos os dias! Mas se falhamos um dia na maquilhagem PUMBAS, já estamos doentes e isso também nos faz sentir horríveis.

Foi assim, por tentativa-erro, que encontrei o equilíbrio: não uso maquilhagem numa base diária e aprendo a gostar de me ver ao natural ao espelho. Nos dias em que uso ( em ocasiões especiais ou em que me apetece simplesmente porque sim) tenho esse add up em que me dizem que eu estou muito bonita e aí fico ainda melhor.

Já a minha mãe, tia e irmã são 200% a favor de maquilhagem e ficam muito zangadas com elas próprias quando não têm tempo/paciência/vontade de se arranjarem. E eu, que sei tão bem o que isso é, sinto mesmo que encontrei o balanço perfeito de não ter a obrigação de me arranjar mas antes a possibilidade de ficar ainda mais bonita.


Cisne

22 de fevereiro de 2017

Medo de ser visto

Conversava eu ontem com a minha irmã sobre nos sentirmos desconfortáveis a fazer algo de diferente do nosso habitual em público (como ir ao ginásio, ou simplesmente correr na rua... ) pois nos sentinos constantemente observadas... 

Somos nós que somos paranóicas ou é sentimento geral?

Cisne 

27 de setembro de 2016

Pensar ao contrário, ou seja, pensar melhor #4


Já aprendi a meter-me a mim em primeiro lugar. A pensar primeiro no que eu quero e gosto e só depois no outro. Ainda falho por vezes mas é definitivamente uma coisa que melhorei e de que me apercebo.

Pouco a pouco começo a largar-me da necessidade inata que tenho de tentar agradar a toda a gente - o que, francamente, é impossível.

Cisne

16 de março de 2016

Tomei uma decisão!


E está decidido. Vou parar de usar maquilhagem por uns tempos.

Basicamente é um género de terapia/auto-cura, para recomeçar a achar-me bonita ao natural, uma vez que agora só vejo uma cara cansada, pálida etc etc. Depois sempre que quiser ir, sair ou houver um casamento, uma audição, uma outra ocasião especial ou simplesmente um dia em que eu esteja a precisar de um empurrãozinho de confiança, aí uso. Eu não sou viciada em maquilhagem, nem nada que se pareça. O que aconteceu foi que inconscientemente, à medida que me fui sentindo pior emocionalmente, fui usando mais maquilhagem (quase que para "tapar" ou esconder o facto de chorar muito, de me sentir triste e em baixo...). Agora estou finalmente a melhorar e portanto posso parar de me esconder e passar precisamente a fazer o oposto. A mostrar-me exactamente como eu sou, precisamente a mim.

Já contei a algumas pessoas desta decisão e já tive de tudo. 

"Fazes muito bem!", 
                                                "que ideia estúpida!" e

     "tu é que sabes, mas não faz muito sentido se o objectivo é sentires melhor contigo mesma......".

E em conversa com a minha irmã realmente percebi o que é isto do «comigo mesma». É que, ao contrário dela por exemplo, eu sinto que sou mais eu sem maquilhagem do que com. É claro que fico mais bonita com maquilhagem... mas não me sinto tão eu. Sinto-me mais velha, mais séria, mais preocupada em agradar... porquê isto do agradar? Porque a maquilhagem raramente é para mim.

Quase sempre quando vou sair à noite a maquilhagem é para mim: sinto-me um máximo. Mas para ir trabalhar, por exemplo, é para que não me achem tão nova, para que vejam que sou uma pessoa cuidada, entre amigos a mesma coisa... Mas não sinto que seja eu. Não é mesma coisa que o cabelo, por exemplo. Eu sou de nascença morena mas há dois anos que sou ruiva. E não me imagino de todo a voltar a ser morena outra vez!! O ruivo condiz muito mais comigo, com a minha personalidade, com a minha maneira de estar na vida... A maquilhagem nem tanto. Para mim a maquilhagem é um excesso de preocupação com o que as outras pessoas pensam de mim. E eu quero eliminar isso da minha vida.

Primeiro eu. Depois os outros =)


Jinhos à prima,
Cisne

Envelhecer

 Tenho 29 anos. Para alguns sou nova, para outros sou muito nova, para outros "já ninguém tem 20's"... Estava aqui a tentar le...