19 de agosto de 2010

Meu querido Ballet clássico # 2

No penúltimo post disse-vos que o próximo seria sobre a minha nova experiência quando mudei pela primeira vez de escola de dança e meti lá um pelo meio mas este já está aqui!

Portanto: Mudar de professora (para professor), colegas e amigas de loooonga data, espaço, tempo...

Quando mudei tinha 14 anos, estava no 9º ano. Estava com as hormonas todas aos saltos porque estava à beira de escolher a minha área no ensino secundário e estava completamente baralhadinha. Depois, já contava com 9 anos de dança e nestes, claro, tinha criado algumas amizades com as minhas colegas de ballet. Uma em especial com quem hoje ainda falo, a minha querida Joaninha - a menina mais dócil, delicada e boa que eu jamais conheci à face da terra.

Foi extremamente difícil. Estava muito apegada a tudo e, devo ser sincera, apegada a ser «a melhor» onde estudava.

Pior, pior, é que eu era muito má. Só que dentro do mau...pronto. Acho que já perceberam a ideia. E só me apercebi disto quando fui para a nova escola, mais longe de casa. Foi terrível. Senti-me a cair de um altíssimo pedestal, onde residia há mais anos do que aqueles que passei sem a descoberta da dança.

Chorei muito, muito... Cheguei até a pensar em desistir. SIM! DESISTIR do BALLET!! Mas, felizmente, com muito, MUITO apoio da familia, lá dei a volta por cima e hoje adoro estudar dança onde estudo! Aliás, até estou a lutar para ficar lá. É que no grau em que estou as bailarinas corajosas estão a faltar e manter a classe avançada aberta está a ser arduo mas vamos com calma que lá chegarei...

E pronto, isto para dizer que uma adaptação pode ser das coisas mais difíceis de se fazer mas também é das mais corajosas. Não me arrependo nem um bocadinho de ter mudado de escola. Aprendi muito não só como bailarina/aluna mas também como pessoa, a evolução foi notável, cresci muito mesmo a nível de mentalidade. Às vezes vale a pena mudarmo-nos, cedermos a qualquer coisa nova - esta pode trazer-nos uma felicidade imensa, que nem nós mesmos podiamos calcular.


E pronto, foi assim uma das piores fases da minha vida que se transformou numa das melhores. :) *.*

Cisne.

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