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28 de novembro de 2017

Fui a Viseu!

E fiz um workshop de dança. Mais precisamente Creative Movement Play e de facto brinquei muito. Apesar de não ser o que eu esperava deu para aproveitar na mesma, socializar com pessoas diferentes, discutir pontos de vista, saborear um fim-de-semana fora com o namorado, o hotel, o jacuzzi, a vista, a comida....... e tudo e tudo e tudo ^_^
Modesto pequeno-almoço no hotel

Estúdio do workshop

Vista do estúdio

Vista do estúdio

Rua em Viseu

E uma prendinha de Natal antecipada da mana :)

18 de setembro de 2015

Esta pessoa


Escrevi a 10 de Setembro há dois anos atrás e não publiquei...

"Esta pessoa é diferente, é estranha. Parece ter muitos defeitos mas é impossível dizer quantos e quais - é ainda muito cedo para juízos de valor. Mas esta pessoa olha para mim e vê-me. Fala-me com os olhos e estou convencida de que é por isso que reina o silêncio quando estamos juntos. Esta pessoa tem um sorriso maravilhoso, destrói qualquer argumento meu, é impressionante, paro de pensar racionalmente.

Esta pessoa noutro dia disse-me: "Desculpa, sou demasiado racional". Ao que eu respondi: "Desculpa-me por querer mudar um defeito que também é meu".

Esta pessoa não tem sonhos, da vida futura tem uma névoa de que não consegue descortinar objectivo.

Mas esta pessoa faz-me tão feliz :) :) "

Os nossos amores e desamores são preciosos, são muito bonitos, cada um à sua maneira muito única. Recordo este com doçura e, ao reler o que escrevi já há dois anos, lembro-me precisamente do sentimento que me acompanhava. As palavras são mesmo poderosas =)


Cisne

5 de maio de 2014

As palavras que talvez te direi #4

Queria dizer-te que és importante na minha vida. Também a destróis um bocadinho. Só às vezes. Na maior parte do tempo fazes-me bem, fazes-me esquecer, dás-me ilusões bonitas do que foi, do que é e do que poderia vir a ser mas nunca será, não é, nem nunca foi.

Tu estás lá geralmente nos piores dias. Que para ti são os melhores. Sempre que estou feliz finges estar feliz por mim mas só esperas que fique triste de novo. A minha boa energia faz-te sentir triste, afundado na mágoa de não teres ninguém como eu, até porque alguém com boa energia foi tudo aquilo por que sempre procuraste.

Eu agradeço-te na maior parte dos dias. Ajudas-me e estás a ajudar-te a ti mesmo ao mesmo tempo. Tudo bem, nem tudo têm de ser boas acções totalmente altruísta. É genuíno o teu egoísmo - ao menos isso.

Mas hoje, hoje, meu cabrão, filho da p***, estou capaz de te estrangular. E queria dizer-te isto mas não posso, inclusivamente porque até te chamo de meu amigo. Mas meu camelo, se me fazes duvidar um dia mais que seja do que quero, juro que não sei o que te faço. 

Tenho muito valor, ouviste? Tenho muito valor! E tenho valor sozinha! Não preciso de ninguém que mo faça ver! E queres saber?? Tenho várias, várias pessoas que mo fazem ver! Senão várias as suficientes! A minha mãe é a primeira! Que não deixa de acreditar em mim nem que eu me caia ao chão e desate a chorar e dizer mal de tudo e não saia da cama durante três dias! E o meu namorado faz a coisa mais impressionante que eu já vi! Faz-me ver o meu valor deixando-me apreciar a mim mesma. A princípio eu achei que não queria saber. Mas isto também não fazia sentido porque passava a vida a dizer como eu era bonita, como eu era talentosa em como tinha tanto orgulho em mim... Ele dá-me espaço para ver o que ele via, o que a minha mãe via também. Mas tu, tu meu grandessíssimo asno, tu metes-me do teu tamanho e eu nem sequer sei que tamanho é esse só para veres a estupidez da coisa!!

Quero dizer-te, deixa-te de merdas!! És novo fixe que giro, copos, gajas uuuhhhuuuu! Esquece meu. Isso não vale nada. Nada. Aprecia os teus amigos, aprecia estares sozinho contigo, considera até, na loucura, a possibilidade de encontrares alguém com quem queiras verdadeiramente ficar. Porque não? Eu não preciso de ti, a sério, não te preocupes que eu fico bem, sempre me desenrasquei. Eu acho sempre que preciso de ti mas não preciso.

Tenho sido fraca. Enfraqueceste-me. Fizeste-me crer que estava dependente de ti. Ai sim? Então olha vai para o c****** que te ature pois eu não sou de ninguém. E serei cada vez mais de mim mesma! E sabes? Tu devias ir à procura de ti. Porque não estás à procura de nada, nem sei como consegues viver assim, numa felicidade instantânea, que é tão boa como efémera, como melancólica e egoísta. Não vale muito posta assim, pois não?

Amigo, vai para casa. Manca-te. Sou mais forte do que tu. Podes tentar o que tu quiseres. Bring it on!! Posso duvidar, sim, claro, posso duvidar... Mas vou fazer sempre o que está correcto. Não duvides disso, meu amor, até porque quanto mais me disseres que não consigo mais depressa chego lá.

Manca-te meu. Deixa-me viver feliz a vida de sonho que construí para mim. Sozinha, com o apoio incondicional e genuinamente altruísta da minha família.


Cisne

17 de janeiro de 2014

As palavras que talvez te direi #3

Queria escrever alguma coisa para ti. Alguma coisa bonita porque mereces coisas bonitas. Vamos ver se serve...

Tenho saudades tuas. Nem pensei que pudesse sentir tantas, às vezes és um chato com o teu péssimismo ou com as tuas más energias ou com o teu mau feitio que não se entende muito bem com o meu.

Já não está muito bonito pois não? É que eu acho que bonito não consigo... Porque sou bruta e muito imperfeita, um pouco também como tu, feia nas palavras porque a vida não se fala só em tons bonitos.

Queria que soubesses que fazes parte da minha vida. Pouco me importa se pouco ou muito. Se me fazes falta é porque fazes parte dela. E lembro-me muito bem de rirmos e falarmos à parva durante horas. E de partilharmos silêncios num jardim onde nunca estive antes, e de irmos à praia numa praia com a alegria de crianças a desenhar na areia as únicas três coisas que eu sei desenhar: a lua, o sol e um carro. Eu lembro-me muito bem de passarmos horas e horas junto ao Tejo, a rir, a falar, a olhar, a adormecer... Lembro-me de quase sermos assaltados, lembro-me de te rires da minha reação a seguir, lembro-me de ficares preocupado comigo mas sem mostrar para que eu ficasse melhor. Estou a sorrir agora a escrever isto, a lembrar-me de tudo. Eu sei que também te lembras e, mais importante que lembrar, sei que não te queres esquecer. Eu também não quero =)

Sei que às vezes não nos entendemos muito bem ou não nos entendemos de todo - vai sempre depender dos dias e dos humores... Mas é isso. É isso que é giro na nossa amizade. Eu nunca sei como vai ser, o que vai acontecer. Sinto falta disso. Contigo cada dia é uma descoberta e uma aventura. Sinto muita falta disso. Sinto muito a tua falta... Quero o meu amigo de volta e no entanto estou de partida...

Acho que nunca te disse que me lembro muitas vezes de ti quando estou a conduzir. Quase sempre, na verdade... Lembro-me dos teus conselhos dos teus "então tu não vês que estás muito perto?", "Alto, alto! Tá bom, bora" ou "faz isso faz...depois não digas que te avisei...armada em esperta". =)


Cisne

3 de novembro de 2013

As palavras que talvez te direi#2



"(...)Every time we meet, it's like the first we kiss
Never growing tired of this endlessness
It's a simple thing, we don't need a ring
Our love is easy(...)"

Gosto que não brinques com ciúmes e controlo. Que, aliás, nem te ocorra fazê-lo por ser tão irreal, tão descabido. Gosto que nem te ocorra fingires que tens ciúmes.

Gosto da maneira como lidas com os meus amigos desvairados da cabeça, sei que é um esforço inserires-te num grupo tão diferente de ti mas fá-lo parecer tão prático e fácil... E eles adoram-te, principalmente quando o que dizes não faz sentido nenhum :)

Acho que vamos ter problemas sérios daqui a uns meses. Talvez apenas um mês. Porque já vamos gostar imenso um do outro mas também vamos discutir. Porquê? Porque já vamos exigir um pouco mais um do outro. Porque é assim, porque é assim que funciona. Eu vou dizer-te para não falares assim com a tua mãe, para teres paciência, para não estudares só de véspera, para estudares comigo, para me contares aquilo em que estás a pensar... E eu já percebi que não és muito acessível nestas coisas. O mesmo comigo. Sei que vais deixar de "deixar passar" quando não quiser contar-te qualquer coisa, como o facto de estar a ir a consultas de psicologia. Quer dizer... Como é que te vou explicar que não sou perfeita como dizes que sou? Como é que eu te digo que sou muito feliz mas que tenho muitas responsabilidades, muita pressão e não estou a conseguir ter força para tudo, inclusive despedir-me de ti todas as semanas? Como é que eu te digo que costumava ser uma pessoa cheia de força e que aguentava tudo e que agora o meu corpo me está a mandar parar?

Gosto do teu sorriso, gosto que o uses de forma tonta só para me fazer rir quando estou em baixo. Gosto que tenhas o equilíbrio perfeito entre ser um insensível e um mariquinhas com nomes melosos. Gosto da maneira como lidas comigo. Por mais stressada que eu esteja ou acelerada ou aparavalhada tens sempre imensa paciência. Tentas traduzir com calma o meu português speedado e abrandar-me o passo com uma piada ou um abraço, dependendo do contexto.

Gosto muito que percebas a relação que tenho com o meu melhor amigo. A cumplicidade que partilhamos não te assusta nada, como assustou tantos outros, não te sentes ameaçado. Dizes que só me queres ver feliz.

Gosto do momento em que te vejo depois de passada uma semana. Gosto que me agarres como se nunca mais me fosses largar, como se na última hora não pensasses em mais nada que naquele momento. Não gosto de sentir que estás diferente quando te vejo. Às vezes é só a barba que cresceu, ou a roupa que é nova, ou os óculos postos... Mas faz-me sentir que perdi alguma coisa durante aquela semana e não gosto dessa sensação, a sensação estúpida de que perdi um bocadinho de ti, porque te quero completo. Mas gosto de te ver cada vez mais apaixonado, semana após semana. Gosto que sejas reservado nas mensagens e me digas tudo o que sentes quando estamos juntos. Não gosto quando me dizes que sou perfeita. Faz-me sentir inadequada, ou pressionada para atingir um certo padrão ou expectativa que nem sequer almejo. Sou como sou...e não sou, de todo, perfeita.

Não acho muita piada quando me apresentas aos teus amigos como «esta é a Laura». Fico um bocado «ya, olá Amigo-do-namorado, eu sou a gaja que te está a deixar confuso por não saberes se eu sou a namorada ou só a gaja que ele anda a comer... prazer!!». Mas achei mais piada quando disseste «é a minha miúda». Apesar de achar mega foleiro até foi relativamente querido dado o contexto e o sorriso que me fizeste ao longe, pensando que eu não tinha ouvido (ouvir, ouvir não ouvi mas li nos lábios :):) )

Gosto quando ficas a olhar para mim só para me ver, para me perceber. Olhas para aos meus olhos como se me olhasses a alma, não sei como fazes isso mas sinto-me completamente indefesa. Pensando bem, não gosto quando fazes isso, sinto-me frágil.

Sou muito diferente de ti e portanto não gosto quando fazemos alguma coisa que te lembra as tuas ex-namoradas. Não acontece frequentemente mas quando acontece sinto-me insegura. Odeio isso, odeio sentir-me insegura como se admitisse que eles têm algo a mais que eu...

Não gosto que sejas tão giro. Traz-me insegurança, como se tivesse um tesouro que tivesse de esconder e em vez disso passo uma semana sem ti, tu rodeado de mulheres bonitas a babar para um homem trajado... Mas gosto que de todas elas me tenhas escolhido a mim. Gosto de ser igual a todas as mulheres e que tenha sido eu quem escolheste, a que achaste «mais gira da barraquinha da SAL», como disseste.

Lembro-me do que pensei da primeira vez que te vi depois da SAL. Estavas longe e eu caminhava até ti, atrasada. Não estava nervosa mas tinha medo. De ser uma desilusão, de seres uma desilusão. Lembro-me de pensar «é mais baixo que o que eu me lembrava, damn, não devia ter trazido saltos foi demais...». Lembro-me de me arrepender de ter convidado para beber café. Já 3 homens me haviam ensinado que dar o primeiro passo me ia magoar. Mas ali estava eu. A dar um primeiro passo mais uma vez. Lembro-me de pensar «o que estás a fazer? Ele ainda não te viu, volta para trás agora e dás uma desculpa depois. Rápido». Sei hoje que fiz tudo errado no início da nossa relação. Que te dei os sinais todos errados. E ainda hoje não sei como estamos aqui mas estou muito feliz por estarmos. Estou muito feliz por não teres desistido de mim, por me teres convidado para aquele concerto, para aquele bar irish, para um gin tónico e descobrirmos que era a bebida preferida de ambos. Estou muito feliz por ter entrado na tua vida.

Gostei e gosto de te conhecer. De saber que adoras morangos mas que odeias coisas com morango, recheios, coberturas, bolachas, essas coisas... De saber que não gostas de bebidas doces, de provar cerveja preta, de que nao gostas do traje das mulheres mas o dos homens tem estilo, que política para mim é como para ti, que chocolate negro é o teu preferido, que bebes o café sem açúcar como eu, que preferes pimenta a canela... Enfim... Gosto de te conhecer. És uma pessoa interessante.

Não. Não sei do futuro. Não sei como será quando eu for de Erasmus. Não. Nem sequer sei se estaremos juntos em Fevereiro. Mas não. Já não me consigo imaginar sem ti. É aí que estou. Já estou na fase em que se fores embora vais fazer mossa. Que seja o que tiver que ser. Que sejamos os dois felizes. Juntos ou separados. Mas já agora que seja juntos :)


Cisne

31 de outubro de 2013

As palavras que talvez te direi#1

Ando a precisar de dizer muita coisa. Hoje ia a caminho do trabalho no meu belo bolinhas, quando começo a falar sozinha. Mas se acham que foram ali 10 seg de uma frasezita curta ou uma interjeição de dor prolongada desenganem-se. Eu estive para aí 5 minutos a falar sozinha. Quando me apercebi da estupidez de estar no trânsito a falar comigo mesma, parti-me a rir e restringi-me só mesmo ao pensamento dessa vez.

O mais estúpido foi o quão bem aquilo me soube. Apercebi-me de que tenho muita coisa presa na garganta, muita coisa que deixei por dizer. A maior parte são coisas que achei que não fariam sentido para as outras pessoas ou queixas de qualquer coisa que supus não ter o direito de me queixar...Enfim. Daqui comecei a pensar que o blogue me ajudava nisso, a dizer tudo o que não digo. E comecei a pensar que coisas é que eu gostaria de começar a explorar, a redigir por aqui.

Decidi então criar uma espécie de rubrica completamente sensaborona em que falo das pessoas. Pessoas próximas, conhecidas, de quem gosto, que odeio, que encontrei por acaso... Enfim. Falar sobre alguém em especifico, dizer qualquer coisa que me apetece sobre ela ou dirigir o texto a ela para lhe dizer tudo o que não disse, tudo o que ficou por dizer.

Então pronto, vamos cá disto!


Cisne

Envelhecer

 Tenho 29 anos. Para alguns sou nova, para outros sou muito nova, para outros "já ninguém tem 20's"... Estava aqui a tentar le...