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15 de outubro de 2010

Os caminhos da nossa viagem - Texto Reflexão

Ora aqui está um pequeno texto reflexão que tive de fazer para a disciplina de Português. Os erros que tive, respectivas correcções e demais enganos (ou seja, rasuras) vou apontando no próprio texto a (itálico) ou então mesmo (rasurado) mas de resto é autêntico. Espero que gostem.


A viagem é essencial para a descoberta do outro e de si mesmo. E aqui se dá a diferenciação entre a viagem exterior, isto é, geográfica, e viagem interior, ou seja, espiritual.


Numa primeira situação de viagem exterior, vamos sempre de encontro ao desconhecido, (É que) independentemente do número de vezes em que já estivemos em tal lugar. Há sempre (inúmeras) diversas experiências para serem (vividas) vivênciadas (sim, eu sei, que correcção mais estúpida...), e é ao passar por elas que, não só nos moldamos como pessoas, como também estamos a conhecer «o outro», o que nos rodeia. (e, por vezes, até ambos em simultâneo) (claro que são em simultâneo!!)


Uma viagem geográfica proporciona (sempre) o encontro com novas culturas, outras pessoas; (e ao contrário) leva a que tenhamos de nos tornar mais autónomos e tolerantes, leva-nos a crescer. E, claro, como crescemos, como nos vamos moldando ao longo das nossas viagens, vamo-nos conhecendo melhor. Houve, aliás, muitos autores fascinados por viagens (quer interiores ou exteriores), como Luís de Camões, Miguel Sousa Tavares, Fernão Pinto, Júlio Verne, José Rodrigues dos Santos, entre outros.


Já numa viagem interior estamos, essencialmente, a reservar tempo para nós mesmo e para nos conhecermos melhor. Por vezes podemos utilizar esta (viagem espiritual, esta) abstracção momentânea à vida real como fuga aos problemas, como o impressionista Cesário Verde, muitas vezes fez, na sua poesia. Podemos ainda, com a ajuda da reflexão na viagem espiritual, aperfeiçoar-nos como seres humanos, apercebermo-nos de nós mesmos. (Como )


Então, como Marcel Proust diria: "A veraddeira viagem do descobrimento não consiste em procurar novas paisagens, mas em ver com novos olhos". A vida, como viagem, é valiosa.




Charannn!,
Cisne.

18 de maio de 2010

Ajudem, ajudem!!

Malta, eis o meu dilema: Preciso de escrever um artigo em inglês acerca de um assunto relacionado com «The World Around Us». Parece ser só qualquer coisa aborrecida acerca do ambiente, etc, etc, mas até nem é; é um pouco mais expansivo: pode ser acerca de tragédias como a queda de um avião ou a nuvem de cinzas... Todavia, não consigo achar um tema de que não seja secante falar ou que sequer me apeteça... Tenho até Domingo para o escrever- 23 de Maio.

Ideias??!


Cisne.

10 de setembro de 2009

Uma pequena nota sobre amizade

A amizade é dispensável e só um tolo adicionaria erradamente o «in» no início deste adjectivo.

Não tenho muita experiência em falta de amigos (ou pelo menos de os chamados de «conhecidos») mas a pouca que tenho (que começa, infelizmente, a tornar-se muita) indica-me que a amizade não é tão importante quanto...água, por exemplo. Fisicamente, conseguimos sobreviver sem amizade; já sem água, o mesmo não acontece.

Contudo, não creio que se trate de uma vida plena, por assim dizer. É que é ao reparar quem nos dá um sorriso de manhã, ou uma cara mal-disposta a que vamos suplicar para que nos conte o que é que se passou para justificar a dita expressão; quem se alegra quando nos vê; quem não acredita mas que por nós crê, que desvendamos a plenitude de uma amizade pura.

São todas estas coisas, e muitas mais que não devem caber no papel, uma vez que não há palavras capazes de fundamentar as montanhas que um amigo move, que marcam o limite do verdadeiro amigo.

É então por isso, (pelas montanhas que move, pelas força interior que nos oferece, pela mera atenção de um olhar preocupado...) que conseguimos perdoar um amigo, se ele errar, se ele destruir aquela imagem heróica que consumimos e guardamos tão fortemente contra o peito. É por isso que queremos para ele o melhor que a vida pode e tem para oferecer. É, no fim, por tudo isto que acreditamos nele, mais que qualquer outra pessoa.



(Teste de avaliação 10ºano ano)
Ano lectivo 2008/2009
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17 de abril de 2009

Grupo III - A futilidade aceitável



É frequente, hoje em dia, depararmo-nos com um adolescente com um telemóvel de terceira geração na mão e, se assim não o é, estará um mais modesto e envergonhado, guardado no fundo da mala ou mochila ( raro será o jovem que não o terá de todo).

É quase natural, é uma necessidade, tornou-se um vício. Mas porquê? Não era através de cartas que dantes se comunicava à distância? E não era essa uma maneira mais emocionante, repleta de ansiedade e excitação, de esperar uma resposta?

Uma mãe, um pai... preocupados. Porquê? Não será essa uma forma aceitável e bonita de mostrar futilidade? Não será o passaporte para a necessidade constante da utilização do telemóvel?

É dispendioso e, por isso, fútil. E futil é da nossa parte, se evocarmos o contrário.

Toco agora num assunto mais delicado: formação. Estes jovens e adolecentes encontram-se em costante ambiente formativo. Leccionam-se os mais variados valores, as mais correctas atitudes - aspectos de que, aliás, nunca discordei... Mas será de boa formação, em tão novo corpo e espírito, permitir tal subtil vício?




(Num teste de Português, nova inspiração)
28 de Novembro
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Grupo III - O Sonho





Teria sido bastante improvável que palavras me magoassem, não fosse eu tão insensível. A verdade é que nunca estamos realmente preparados para desistir de um sonho, independentemente das vezes que no-lo recusem.

Num edifício antigo, nos arredores de Lisboa, a minha tranquilidade era pura e a minha segurança nata. Aqui, estava a preparar-me para, pela quarta vez consecutiva (a minha persistência era alimentada pela força da minha familia e um próprio sonho fútil), prestar provas ao Conservatório Nacional de Dança.

Esta seria a última vez que voltava àquele espaço que me "cuspia" para a rua, mas que eu tendia a encarar como um embalo. Portanto, o que eu sentia eram as paredes a apertar-me. O chão e o tecto uniam-se cada vez mais, a cada passo que eu dava em direcção àquela sala. Mas a pressão não me reprimia, dava-me força. Eu já sentira aquilo antes; não era nada que eu não conseguisse suportar; eu estava forte.

"Os números seguintes podem sair: (...)", assim o senhor com uma expressão firme o disse.

Foram sete pedras atiradas ao rosto, sete pedras atiradas às pernas. Estas não respondiam - quase como se quisessem ficar lá a provarem o que verdadeiramente valem. Já o rosto estava insensível; já não havia nada a fazer.

Eu saí sem dizer palavra e enquanto me vestia, esbocei involuntariamente um sorriso nervoso. Desci as escadas e já estava às gargalhadas. Meti um pé do lado de fora e tudo se transformou em água. O sorriso, o edifício altivo, a minha mãe e a minha irmã, as pedras da calçada que ia pisando pesarosamente... O Sonho.


(Num teste diagonóstico de português, eis que me visita a inspirãção. Bem-vinda! =)
Setembro 2008
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Envelhecer

 Tenho 29 anos. Para alguns sou nova, para outros sou muito nova, para outros "já ninguém tem 20's"... Estava aqui a tentar le...