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10 de março de 2023

Envelhecer


 Tenho 29 anos.

Para alguns sou nova, para outros sou muito nova, para outros "já ninguém tem 20's"...


Estava aqui a tentar lembrar-me de uma idade onde não me sentisse mais velha do que era realmente. Talvez ronde os 5 anos. Pois tenho uma memória de aos 6 anos ter muita dificuldade em conversar. Ninguém percebia muito bem o que eu dizia e não era propriamente interessante conversar comigo. Desde aí que me identifico como uma pessoa difícil, diferente... Não muito sociável. E agravou-se com os anos, até à idade adulta.

Depois comecei a ganhar algumas defesas e ferramentas que me permitissem estar um pouco mais na minha pele, na minha idade.

Achei que nos 20's essa tinha sido a minha grande conquista: Finalmente tinha conquistado o parâmetro social. Cada vez me sentia menos "a mais madura", e comecei a dar-me cada vez melhor com pessoas da minha idade, desidentificando-me até das pessoas mais velhas.

Foram uns sólidos 8 anos descansados... (só nesse sentido, espero que seja claro que sou uma pessoa de muitos problemas emocionais internos ehehe)

Mas desde que comecei a caminhar para os 29 (e agrava-se agora que já os tenho), tenho regressado aquela mesma sensação de 'deslocamento'. Agora ao contrário.

Sinto que o tempo está a avançar sem pedir autorização.

Não estou satisfeita com a minha imagem no espelho.

Não estou a conseguir lidar bem com a quantidade enorme de cabelos brancos, com os sinais que nunca tive, com a celulite que se agrava, com o músculo do adeus... e com a sensação de que estou atrasada. De que isto é algo normal. Porque é. Mas não parece nada. Não estou a conseguir lidar com uma crise que supostamente só acontece aos 40.

Olho para mim e não me reconheço e há uma grande tristeza nisso. 

Ser mãe? Como assim?! Mas eu só tenho 21 anos.

Ser mãe neste momento é um acontecimento qualquer que deveria estar a muitos muitos anos de distância e não está.

E eu não dei conta do tempo a passar.

Pior. Eu continuo sem dar. Ontem era Natal, eu juro. Mas hoje é dia 10 de Março. O meu primo que estava ao meu colo a rir às gargalhadas provocadas por mim com apenas alguns meses, hoje faz 21 anos e já desistiu da faculdade... a namorada dele está a terminar o estágio. Ele ontem precisava de ajuda para comer e hoje tem uma namorada?! O que aconteceu?

Como aconteceu? Como é que eu não dei conta?

"Dar conta".

Eu falei como sendo reparar...

Mas ultimamente sinto que "não dou conta de nada". Não controlo nada, por mais que tente.

E se há prova disso é o tempo.


Então é isto. Tenho 29 anos e nunca imaginei que pensasse tanto no envelhecer, e em lidar com o que isso traz, tão nova... Muito nova... Já ninguém tem 20's...


Em muito breve, também eu já não.

Damn.


Cisne

15 de fevereiro de 2023

É difícil. É fácil. É difícil. É fácil.

 É difícil.

Pensei em começar esta frase por "É difícil fazer/dizer/pensar/tentar...".

Detive-me pois até isso me pareceu triste... Que tudo o que as minhas lentes conseguem ver são dificuldades. Em tudo mesmo, contando com o simples ato de respirar.

Vou tentar algo diferente. Pode ser?

...

É fácil.

...

Não resultou... Ups.

Até começar uma frase por "É fácil" é difícil.


Mas há uma coisa de que é fácil por agora. Falar sobre Dançar.

E tenho tanta vontade de falar sobre isso. Sobre a sensação absolutamente indescritível que é. Uma emoção que nos toma por completo e faz esquecer de tudo.

Ah insegurança e medo traz, claro que traz, traz muito!

Mas não importa.

Compensa muito.

Neste momento compensa tudo.

E os lifts... Que sensação brutal.

Ser levantado como se o mundo todo desaparecesse...

E a intimidade que se gera entre dois corpos. Uma espécie de história que nunca foi contada nem nunca será. Apenas é. É uma história que não se volta a repetir. Conta-se muitas vezes a mesma história, mas é impossível contá-la da mesma maneira. De cada vez sai diferente, de cada vez sabe diferente.

 E naqueles momentos em que sabe a tudo... Em que o tempo pára... Em que a gravidade desaparece... Em que só se voa, só se flutua... Que sensação que as palavras nunca vão poder passar.

Quem me dera que a vida fosse só assim. Fácil assim, indescritível assim. Como a Dança, como um lift. Quem me dera que trouxesse coisas más, mas que as boas compensassem sempre e que fossem muito maiores que tudo.

De certa forma é, não é?

Se não o achássemos assim já teríamos terminado o nosso lift.

A vida é um lift, acabei de decidir. Super rápido, super leve, super difícil, super fácil, que traz muito medo, muita insegurança, mas também traz riso, uma sensação indescritível.

Parece que dura uma eternidade e ao mesmo tempo 2 segundos.

Este lift... é fácil ou é difícil?

É os dois. É insuportavelmente os dois. É maravilhosamente os dois. É insuportavelmente os dois. É maravilhosamente os dois. 


--

Cisne

15 de março de 2022

Last Single

Último post solteira 😳

Vou casar no próximo sábado dia 19 e tudo me soa a bizarro. Não por ir casar. Mas por estar a ser tudo tão atípico. Por o meu pai não estar presente.

Tenho saudades de ter uma coisa que nunca tive: tempo. Mas sinto mesmo saudades. Como se me lembrasse de um tempo em que tinha tempo para coisas. Mas não tenho a mínima recordação. Também tenho saudades de um tempo em que era só feliz e nada me ralava. Com muita frequência tenho saudades de um eu que nunca existiu. Parece que estou a tentar ser poética mas acreditem que não é nada disso, é só meio louco: sinto uma saudade como se fosse real.

Vou casar e estou na boa com isso. Estou na boa com a pessoa que escolhi, estou na boa com as promessas que vou fazer, estou na boa com a maior parte das coisas que vão acontecer (livrei-me do bouquet mas vou ter de ir cortar o bolo 😒).

Queria escrever algo significativo para assinalar a data mas estou tão exausta e cheia de sono... Vim aqui escrever, não porque precisava de desabafar, mas apenas porque quis fechar um ciclo. Foi aqui que me queixei inúmeras vezes de desgostos amorosos e duvidei da existência de amor. Agora dou um passo afirmativo na direção de o reconhecer. Uma parte de mim (a parte que tem pais separados e sabe a merda que isso dá) sussura internamente "não te percas...espero que não estejas enganada...não te deixes enganar...".

Acho que não vai chover. Dá chuva...Mas não era agora um ano depois que eu ia deixar de acreditar que não chove! :)

Tenho de ir dormir. 01:36h.

Desejem-me sorte. Não para o dia...isso é fácil. Para a vida toda.
Concentrem-se.

Cisne

20 de outubro de 2020

Ainda há pouco


Quando era pequenina detestava comer. Era constantemente obrigada a acabar o prato e passava horas à mesa de jantar. Nos entretantos desenvolvi algumas estratégias para tentar acabar com aquelas fatídicas horas, tais como deixar alguma comida por baixo dos talheres meticulosamente escondida quando ninguém estava a ver ou comer tudo MENOS um bocadinho. Era a minha expressão de vingança - obrigas-me a comer, eu como. Mas NUNCA hei-de comer tudo!...ahaha...que parva que eu era. Enfim... Às vezes funcionava.

Há pouco estava a almoçar um tupperware de massa trazido de casa e aparentemente ffiz demasiada comida: já estava cheia antes de terminar a refeição. Não queria deixar comida pois com a vida com que ando esquecer-me-ia de deitar fora o resto nos próximos dias e azedaria entretanto. Então dei por mim a esconder um pouco de comida debaixo dos talheres e comi tudo menos um bocadinho. Hum... quê? Quando pousei o recipiente na mesa fiquei mesmo confusa. Porque raio tinha acabado de fazer aquilo?

Não há-de a nossa educação e infância ter um impacto gigante em quem somos... Se faço ainda hoje completamente insconscientemente algo que fazia inocentemente há 20 anos atrás.

E 20 anos depois estou sentada à secretária da minha escola de dança. Ainda há pouco era só uma criança a esconder comida da mãe e a implorar por um chocolate ao domingo porque finalmente comi tudo.

Fica assim dada a notícia que justifica a ausência de meses. Bom isso e a pandemia. E a tese. E mais umas coisas mas não vale a pena.


Cisne.

17 de junho de 2019

Quase, quase!

Está quaseeee!

Os meus dias dividem-se na vontade de parar só um bocadinho (dormir muito) e trabalhar para faculdade ou para o meu trabalho.

Agora acalmou finalmente um bocadinho, agora que terminou o musical mas ainda assim é volto a respirar dia 28.

Dia 28 terminou oficialmente o 1o ano de mestrado e com um pouco de sorte até vou saber se passei ou não nesse mesmo dia.

Darei novidades...

Para já, estou só a tentar manter a casa em níveis minimamente aceitáveis de higiene e não me 'divorciar' entretanto.

Já passou mais de um ano desde que começámos a viver juntos...UAU... O tempo voou.

Até breve!!!

Cisne

14 de abril de 2019

1 ano


Estamos a viver juntos há um ano.
É bom. As pessoas dizem que ainda estamos em lua de mel, é normal ser bom. Pronto, óptimo, deixem-me cá aproveitar enquanto isto não dá para o torto.
Adoro ter companhia a dormir na cama, adoro não ter de sair para o frio às tantas da manhã porque ficámos na conversa até tarde, adoro ter o cão na minha vida e adaptei-me com muito mais facilidade do que antevia a todas as suas rotinas (que por vezes são bem dolorosas), ele ajuda-me muito e eu a ele (quem não quer partilhar o seu espaço com alguém assim?)… e pronto, de fato olhando para o que escrevi parece mesmo só florzinhas… Há coisas que volta e meia correm mal mas sei lá… na balança, pesa-se e não pesam nada essas coisas más.

:)

Feliz ano. E no que toca ao enquadramento romântico foi mesmo.

O resto é outra história. Mas sinto que não me posso (não devo nem quero) queixar.

Cisne.

28 de novembro de 2018

Pequenas (grandes!!) vitórias


A felicidade que me dá fazer uma lista de prendas para receber nos meus anos! Saber que mereço tudo aquilo que desejo, tudo aquilo que venha a receber, seja muito ou pouco!

Sei que parece básico mas seria incapaz de o ver desta forma (de fazer uma lista então nem pensar!) há poucos anos atrás. Apercebi-me disso ontem e fiquei profundamente feliz!

Cisne

24 de novembro de 2018

Complicated


A vida complicou-se. Antes tinha sido um ano mau, de pouco trabalho, um ano frustrante.

Então vamos mudar! Vamos à luta, vamos fazer diferente!

E a vida complicou-se. Antes eu era má profissional, sem ética. As horas eram poucas, o dinheiro não chegava. O conhecimento sem formação...não esticava.

Agora a vida complicou-se. Fiquei frustrada de não saber e de não conseguir.

A vida não se complicou - a complicação foi não ter mudado nada.

Cisne

10 de novembro de 2018

Nós por cá


Andamos aqui todos aos trambolhões e a sensação que dá é que ninguém sabe o que anda cá a fazer.

Eu ando por cá perdida e não é lá grande consolo saber que há quem esteja ainda mais perdido que eu. 

Comecei por tentar seguir o negócio do meu pai - deixa-me cá ir para economia -; depois resolvi seguir o meu sonho de dançar - sofri horrores na faculdade de dança que até hoje me trans(t)formou -; tentei ser bailarina - pouco aconteceu -; tentei ser professora - começou bem mas acabei a ser acusada de falta de ética, profissionalismo e (não pela mesma pessoa) de não fazer coreografias interessantes o suficiente -; o desespero era tanto que ora deixa-me lá voltar à estaca zero e seguir o negócio do meu pai - .....

Não é preciso dizer como é que isso está a correr, tendo em conta o padrão visto aqui em cima, pois não?

Jinhos à prima,
Cisne

3 de setembro de 2018

Shall anyone be interested...


...Um curso sem limite de idade, com aprendizagem individualizada, um fim-de-semana por mês. Todos temos um artista dentro de nós =) Seja a cantar, representar ou dançar. Quem sabe os três??

Coragem!

Cisne

A Gerência a agradece no caso de amavelmente poderem partilhar nos vossos facebooks, instagrams, blogs, etc., etc.

27 de março de 2018

É demasiado, tudo ao mesmo tempo!

Ela é mudanças e ela é processo criativo. É um bocadinho demasiado. Processo criativo, para quem não está tão familiarizado, é um dos contextos mais conturbados, ansiosos, inseguros, instáveis e inundados de compromissos que existem - só isto já é dizer bastante. Adicionar a isso todo um processo de mudanças para uma nova casa, pela primeira vez com um homem e um cão (recém-operado, a recuperar e a precisar de muitos cuidados), é a mesma coisa que dizer: abdico de ter tempo disponível até a peça estrear. Ups...

E é isto. Daí a ausência. Estou a dar o meu melhor para manter este hábito de que gosto tanto mas a verdade é que só devo voltar à regularidade habitual a partir de dia 9 de Abril, depois da peça estrear.

Esperem por mim não desistam!

Cisne

9 de março de 2018

Amigos e depressão não combina. Com este menos ainda

Lembro-me de tentar explicar ao meu melhor amigo na faculdade que tinha uma depressão. 
De lhe dizer algo como "não consigo sair de casa. Está tudo bem e depois deixa de estar. Simplesmente não me consigo mexer." E ele me responder num tom super paternalista " então Cisne? Vá lá, que disparate, tu lá és mulher para isso... és tão forte!..."

A conversa morreu ali. Claramente naquele momento eu percebi que ele não fazia ideia do que era uma depressão ou então curtia de mandar areia para os olhos.

Hoje consigo ver que ele achava que me estava a ajudar e incentivar e tudo mais mas naquela altura fiquei profundamente triste. Estava a mostrar ao meu amigo que era fraca. A partir daí comecei a mentir. Sempre que não ia às aulas dizia que era preguiça ou que tinha adormecido ou que estava doente. Sabem o que é pior? 

Ele não só acreditou em tudo (ou não se preocupou em perceber se era verdade) como ainda "foi na onda" que toda a gente dizia que eu era a típica universitária baldas. E, claro, eu não desmentia, porque pior seria dizer que era a universitária depressiva. A bailarina com a depressão.

Há mesmo amizades condenadas que nós só vemos muito tarde. Separámo-nos completamente. Porquê?
Na óptica dele porque assim é a vida.

Na minha óptica porque ele não quis saber.

Cisne

8 de março de 2018

Obrigada ❤

Esta noite lembrei-me que tive uma depressão. Uma amiga pediu-me detalhes e eu contei:

(...) foi até perceber que não podia continuar a dormir 4h por noite e trabalhar e estudar e tudo e mais um par de botas sem descanso. 
Muitos ataques de ansiedade, cheguei a faltar às aulas porque me vestia, despachava, tudo, mas depois simplesmente congelava à porta de casa. É uma sensação que não se esquece. As lágrimas a escorrerem pelo rosto e o corpo simplesmente não se move. Nem para a frente nem para trás, nem para lado nenhum. Nem sequer para voltar para a cama. O mundo de repente  pára. É a sensação mais assustadora que já tive. (...)

E quando terminei respirei fundo e agradeci. Agradeci logo por estar bem e com tanta saúde. E vim logo escrever aqui para não me esquecer de continuar a agradecer.

Foi uma das épocas mais assustadoras da minha vida: adormecer a chorar, acordar a chorar.

Obrigada ❤
Cisne

19 de fevereiro de 2018

Sinto-me um zombie

Não sei o que fazer com tanto trabalho e tanta falta de capacidade de organização. São 6 e meia da manhã e ainda não fui à cama. Ia mesmo agora e pensei: não, nem mais um dia sem escrever no meu cantinho. Não vos leio há séculos. Preciso de me organizar. Urgentemente.
Mas tudo isto por um bom motivo! Fui convidada pela Malaposta para apresentar uma nova peça minha lá em Abril. O que me dá menos de dois meses para criar uma hora de espectáculo. O pânico. Daí eu estar assim e muito provavelmente sem a mínima eloquência neste texto. Bom, é rezar para que vocês não me abandonem e torçam por mim desse lado. Juro que assim que conseguir venho dar novidades e dizer que estou viva! Ainda nem consegui falar de Nova Iorque! Mas foi incrível! Houve um dia pior que os outros... mas foi incrível!

Até muito breve!!!
Cisne

8 de fevereiro de 2018

Chocolate... (e falta aqui o emoji com os olhos em coração)


O meu gajo levou-me a jantar fora a um restaurante muito bom (e caro) e esta foi a sobremesa. Achei super original e estava simplesmente de-li-ci-o-sa, quis partilhar aqui. Era uma mousse de chocolate e oreo com baunilha. Uma delícia. Mesmo. Mesmo. Já estão a babar? Não? A sério. Era mesmo. :)

Cisne

7 de fevereiro de 2018

Nova Iorque!


Vou para Nova Iorque já esta sexta-feira, dia 9!

Esta viagem já está marcada desde Abril, vamos os dois, muito enamorados e felizes pelo compromisso corajoso de termos marcado uma viagem com tanto tempo de antecedência e de ter dado tão bem :)
Estou muito curiosa! Espero gostar! Ainda estou a fazer o roteiro (sim, ainda estou a fazer o roteiro... shame on me...) portanto quaisquer sugestões que tenham são bem vindas!!

Cisne

26 de dezembro de 2017

Prenda de Natal para os vizinhos


Escrevi dois tipos de bilhetes para ver qual gostava mais. Inspirei-me e foi isto que saiu...

"Olá vizinhos!
Somos moradoras de um dos apartamentos do condomínio e, como tal, sabemos que a maior parte destes bilhetes não são coisas boas. Mas estamos aqui para mudar isso!
Viemos desejar um Feliz Natal, mesmo que não lhe liguem muito. Que mesmo que seja apenas uma época por ano que o seja em grande: com muita saúde, companheirismo, amor, felicidade. Que possam também ver todos os vossos desejos realizados no ano que já bate à porta.
Esperamos que tenham gostado do nosso bilhete e...
Feliz Natal!!"


"Olá a quem não nos conhece
E isso de facto acontece
Na altura dos azevinhos
Vamos celebrar sermos vizinhos

Mas vamos pôr um fim a isto
Mesmo que um pouco imprevisto
Aproximar-nos um pouco
Quando andamos num mundo louco

Um Feliz Natal com um sabor especial
A quem desejamos amor incondicional 
Um Ano Novo sem mal
Para uma família sem igual."

Qual deles gostaram mais? A prosa ou o poema?

Cisne

7 de dezembro de 2017

Hoje são os meus anos!!!


Estou muito feliz por há 24 anos ter nascido!!!
Não foi um nascimento fácil. Nasci virada ao contrário, com o cordão umbilical no pescoço, o que fez com que não estivesse a respirar sozinha e todo um rol de outras coisas giras durante os primeiros dias de vida. Ao mesmo tempo, a pobre da minha mãe também não ficou nada bem.
Maaaas, cá estamos as duas, vivinhas da silva e prontíssimas para mais 24 anos!!
Há tantas coisas que quero agradecer que nem sei por onde começar!! Mas vou tentar...

Obrigada por:
  • Poder viver neste mundo
  • Pelo meu nome
  • Ter conseguido melhorar a relação com o meu pai nos últimos anos
  • Pela maturidade para o fazer
  • Pela minha educação
  • Pela minha família e amigos
  • O meu namorado fazer anos no mesmo dia que eu
Obrigada, obrigada, obrigada. Sou uma criatura extremamente feliz. Uma bailarina realizada, uma coreógrafa semi-realizada (mas que ainda vai ser full-realizada!), uma professora realizadíssima, uma menina muito crescida e uma mulher ainda pequenina.

Gosto muito da minha idade. 24 parece-me muito bem e nunca imaginaria ter feito tanto, conseguido tanto, experienciado tanto ainda tão nova. Se os primeiros 24 anos foram assim, estou ansiosíssima pelos restantes.

Obrigada a este blog que acompanhou 9 anos dos 24, relembrando-me que já fui muito parva mas que também já amei muito, caso alguma vez me esqueça. Obrigada a vocês, que nem sempre estiveram desse lado mas que são uma parte muito importante deste ano de alguma turbulência. Obrigada!!

Cisne

2 de dezembro de 2017

Same

Lembram-se disto? Tudo se mantém. (caso estejam a estranhar a ausência). Eu pedi e a vida deu!

Cisne

16 de novembro de 2017

Lindy Hop

Esta música por acaso é muito rápida e demasiado actual mas ilustra bem o caso.
Peguei em mim e no «meu gajo» e fomos aprender a dançar Lindy Hop! É um estilo de dança social originário mais ou menos dos anos 50. Super divertido, sempre a saltar. Aconselho vivamente a experimentar (não é preciso ter par embora seja aconselhável, se se for menina)! 
Se alguém quiser saber mais sobre as aulas em si ou a modalidade, digam-me que eu faço novo post com mais informação ;)

Cisne

Envelhecer

 Tenho 29 anos. Para alguns sou nova, para outros sou muito nova, para outros "já ninguém tem 20's"... Estava aqui a tentar le...