10 de novembro de 2010

Estou sentada a ouvir o vento, a chamar por ti.
Estou por perto a zelar por mim.
Faço por não pensar e penso em não fazer mas...
Mas que tanto me engano; não sei fazer nada assim.

Cobres-me
Sem dor ou pudor:
Acercas-te, enganas-me,
Porque te julgas credor?

A ti não devo nada.
Só a infelicidade do amor,
E foge-me tu com ele e a dor
Inerente ao quente da vela apagada

E é louca, e destravada,
Ah, criança malvada!
Com olhos de porcelana...
Aproxima, manipula e engana.
És tu, sim,quem mais?
Todos os outros banais.

Trais e desmanchas tudo.
Mas serás culpado imundo?

Imundo mundo eis-me aqui:
Imunda mentira, só sei mentir assim.



Não sei que foi isto...mas que seja.
Cisne.

2 comentários:

E. disse...

Adoro o teu novo fundo aqui do blog :)*

Cisne disse...

E.: Obrigada :D


Cisne.

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