17 de dezembro de 2015

Passou à história!!!!!!


Ufa! Caraças! Que eu já não podia!

Este post vem bem atrasado mas vem actualizado. Desde Abril de 2015 (ora portanto desde há 7 meses para cá, até início de Dezembro), que todo o santo dia a Cisne tinha o seu momento passivo-agressiva. Cá vai a confissão:

Estive durante7 MESES, TODOS os dias, a escrever mensagens no facebook ao meu ex-namorado.

Eu sei que é muito deprimente, eu sei que é coisa de gente desequilibrada, eu sei, eu sei, eu sei... Mas eu fiz ok? E fazia-me sentir bem. Eu escrevia o que lhe queria dizer e apagava logo a seguir.

No início eram longos textos a falar de tudo e de nada, das saudades, do amor, do diabo a sete; até de que estava arrependida e queria voltar atrás no tempo, porque não estava preparada para ter terminado o namoro (crazy, right?). Mas isso foi só no primeiro mês e no primeiro acho que nem escrevi todos os dias...

Depois começaram a ser coisas mais banais... Um simples "tenho saudades..." ou "olá..." ou "como estás?". Para o fim, o hábito de escrever já era tanto, que eu já nem perdia muito tempo, era tipo «terapia em 20 segundos»: abria a janela, escrevia «olá...» e apagava dez segundos depois de estar ali a vegetar, a pensar em nada. Mas todos os dias pensava nele. Ou todos os dias o confundia com alguém na rua... Tudo era razão para pensar nele, ainda que não pensasse em nada específico. Enfim! Drama, já perceberam.

Até que há um dia em que eu entro em piloto automático porque estava cheia de coisas para fazer no pc e eis que pressiono «enter» imediatamente a seguir ao «olá...como estás?». Me-do! 2 instantes de pânico e não deu para mais - ele já estava a responder. «Oi. Tudo e tu?». A partir daqui fui-me acalmando e falando como uma pessoa normal (ou quase). Lá trocámos impressões sobre trivialidades da vida e... já está.

Sem mais nem menos, deixei de pensar nele. Tanto deixei que durante duas semanas me esqueci que se calhar era uma coisa fixe para deixar registada. Deixei de o confundir na rua, de sonhar, de pensar, de imaginar, de fantasiar, de escrever...de tudo. Tirei tensão à coisa, disse o que tinha a dizer (que a bem da verdade não era nada, porque não estava arrependida da minha decisão, nem estava interessada em partilhar nada com ele) e despedi-me.

E despedi-me. Aqui é que está. Eu acho que nunca me despedi dele. E se despedi, fiquei sempre com a culpa de não saber se ele ia ficar bem. E agora sei. Ele está bem. Seguiu em frente, está na dele. Encarou com naturalidade falar comigo e já está.

E já está. Sou livre =) E acabaram-se as cenas passivo-agressivas, ok? Foi só uma fase negra da minha vida esta!


Cisne

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