30 de dezembro de 2009

O «amanhã» veio igual

O amanhã chegou igual. Não igual, pensando melhor - parecido. Hoje...Estou cansada. Não me apetece falar, não me apetece mexer, não me apetece nada a não ser escrever. É que tenho esta sensação de que falar custa muito mais, escrever nem tanto assim. É como transportar o que eu penso para o computador e assim é perfeitamente seguro - ninguém saberá que o quis dizer, a escrita foi e é a minha intenção.
Baralho-vos, eu sei. Se não quero que ninguém saiba o que penso e, logo, o que diria mas não quero dizer, porque escrevo? Bom, talvez eu queira que se saiba. Mas por enquanto o que sinto em concreto mudo ficará; e já agora cego também (só para esclarecer...).
Se por algum acaso, a razão pela qual ainda não escrevo (nem digo) o que sinto, é que ainda não sei ao certo o que é o que sinto, bom... então quando souber, dir-vos-ei. Se, por outro lado, a razão pela qual não digo (nem escrevo) o que é o que sinto, for o querer chegar a uma conclusão de como vou reagir ao que me fez sentir assim (seja lá o que sentir «assim» for), ou seja, às minhas atitudes futuras, então, novamente, quando tiver tudo muito bem decidido e esclarecido na minha cabeça, dir-vos-ei.
Baralhados? É normal. Ouvi dizer que me esforço demasiado para utilizar palavras "caras" e, assim, o meu discurso acaba por ficar pouco coerente/demasiado confuso. Hoje não quero saber de quem me lê. E desconfio que amanhã também não... Quem sabe amanhã não vo-lo direi?
Hoje estou assim...

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