Porque apesar de tudo, a vida vai-nos trazendo surpresas desagradáveis, preciso de deixar os meus pêsames "anónimos" a uma colega de turma que perdeu recentemente a mãe.
Esta colega de turma sempre foi extremamente desagradável para mim mas, apesar de tudo, e orgulho-me disto, nunca a encarei como uma má pessoa. Muitas desavenças tivemos e acredito veemente que se fôssemos continuar a ter aulas em comum para o ano, ainda teríamos muitas. No entanto, e por saber, como todos nós, o quanto uma mãe significa, o amor incondicional mútuo que existe, estou triste. Não com lágrimas de crocodilo, ou qualquer outro tipo, sincero ou fingidor. Estou triste como pessoa aleatória, como alguém que compreende a dor, apesar de (felizmente) nunca ter sentido igual.
Há coisas que acontecem assim... A uma miúda magoada pelo tempo, áspera como a vida a deixou, dura como pedra, embora frágil como vidro. A uma miúda inteligente, a uma miúda tão nova, a uma miúda que espero que vá dar a volta por cima, a uma miúda que já me ajudou a crescer e nem reparou... A uma miúda, como eu, como tu: normal. Como é que há coisas que acontecem assim?
Cisne.
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2 comentários:
oi tens um mimo no meu blog....
Considero esta a melhor entrada que já escreveste neste blogue.
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