8 de dezembro de 2013

Hope is a dangerous thing


Acho que só hoje tentei acabar com ele 3 vezes. Ou tentei com que ele acabasse comigo... Fi-lo chorar duas vezes, não chorei nem uma, convicta do que estava a fazer.

Sei que o tenho de fazer, estou a ganhar forças para conseguir, mas ainda não foi desta.

Porquê? Porque não estou bem assim. Claro, estar com ele é óptimo, gosto imenso dele e julgo que ele de mim. Mas despedir-me é um suplício, as poucas horas que estamos juntos não tiram as saudades só criam mais. É difícil estar longe e é difícil namorar com alguém que conheço mal.

Já passaram dois meses e meio. Não me adaptei, não estou feliz, não estou bem. Não sei o que vai acontecer.

O silêncio imperou numa das conversas que tivemos. Ele disse-me que já não sabia o que me dizer. Que não queria acabar, que não se tinha só apegado a mim como eu dizia, mas que me amava. Que queria estar comigo, ficar comigo. Abraçou-me, disse-me que tudo ia ficar bem. Disse-me "vais ver que um dia temos um t2 e nos vamos rir da parvoíce disto tudo". Beijou-me. E outra vez. E despediu-se... Outra vez.

Estou a descobrir que tenho limites mais largos do que julgava, estou só cansada de me sentir mal, às vezes sinto falta de estar sozinha, sinto-me tão mal na maior parte do tempo...

Mais um Domingo, mais uma segunda-feira, mais uma semana. E apetece-me chorar... Outra vez. Não estou bem e não sei como ficar melhor.


Cisne.

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