Elouqueci. E não há mesmo outra palavra.
Continuo a pensar da mesma maneira. Perdoei-o assim que me pediu desculpa mas não estava disposta a arriscar passar mais um vez pelo mesmo. Continuo sem estar. Na razão tudo me diz para seguir outro caminho, para ir embora, para largar o que não funciona. E foi este o caminho que eu segui quando saí do carro ontem à noite depois de ele me pedir um abraço e eu recusar. Mas cada passo que eu fazia em direção à minha casa parecia uma estupidez. Sabia que não estava a reger-me pelo coração. E às vezes... Qual é o problema de parar a cabeça? Parei, virei o corpo na direção oposta e parei de novo. Recomecei a andar, parei em frente ao carro sentindo que estava a fazer a coisa errada e a acertada ao mesmo tempo. Dei-lhe um abraço e ficámos assim algum tempo...em silêncio...a matar as saudades.
Hoje ele perguntou-me se eu estava arrependida. Eu respondi-lhe que não estava arrependida mas que também não estava preparada para passar pelo mesmo outra vez. Ele respondeu-me que também não. Eu disse-lhe:
- Tenho uma condição: da próxima vez em que eu estiver cansada a separação será de comum acordo.
- Não vou prometer isso. Eu não sei o que vai acontecer mas não vou desistir de estar contigo.
É legítimo.
Vou-me embora amanhã. Caraças, é já amanhã... Tenho andado em fase de negação... As malas estão à minha frente meias feitas...
God help...
Cisne
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