(...)
I wish I could make it easy
Easy to love me, love me
But still I reach, to find a way
I'm stuck here in between
I'm looking for the right words to say
I'm slowly drifting, drifting away
(...)
O que é que eu te digo? Nada... Digo o quê?
- O que é que se passa?
- Nada...
Não te posso dizer ou não quero. Já disse tantas vezes. Não percebeste de nenhuma? Ou não queres perceber? Ou não é de ti? Não me consigo habituar a ti. Cada vez tenho mais a certeza que temos de nos separar. Que gostamos um do outro, que é cómodo, que é bom, que já nos conhecemos...mas na verdade não. Não nos conhecemos. No outro dia a minha irmã disse-me uma coisa que fez todo o sentido
"Ele sabe tudo sobre mim mas não me conhece. O x conhece-me e não sabe nada sobre mim".
O L. conhece-me e não sabe nada sobre mim. Ele lia-me a alma num piscar de olhos e nem a minha língua falava. Tu cada vez sabes mais sobre mim e não me conheces. É quase como fazer batota...
Mas mantemo-nos nisto por mais um pouco. Porque é cómodo, porque é bom. Porque não é extraordinário mas é bom. E porque eu não tenho força nem coragem para acabarmos. Nem certezas... Isto é o que eu sinto hoje. Se amanhã ou para a semana sentir diferente, ainda bem que assim seja, só me pouparia chatices!!
Cisne.
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