13 de fevereiro de 2015

Tranquilla chica...


Dei início a um processo de auto-healing. Qualquer coisa parecida com limpeza interior. Uma coisa que a psicóloga disse que era boa ideia. Assim ao jeito de dizer o que sinto às pessoas, com o objectivo de elas me perceberem melhor e de eu não guardar tudo aqui na despensa, o que por sua vez fará (na teórica) com que eu me sinta menos ansiosa.

Com o meu namorado falhou...redondamente. Duas vezes. Mas não vamos falar sobre isso.

Com o resto das pessoas funcionou perfeitamente. Em dois dos casos, o "letting go" de o que nos separou no passado, fez com que eu recuperasse duas amizades que me pareciam já ter ficado no passado. Não digo que vão ser as minhas melhores amigas e que vamos falar todos os dias. Mas são duas pessoas com quem eu gosto de falar, que me entendem, com quem eu me divirto e que já me conhecem e eu conheço bem. Portanto, não vejo qualquer razão para recusar este tipo de amizade em que, inclusive, pouca/menor proximidade não é necessariamente uma coisa má.

Pronto, até agora tem sido uma experiência boa e libertadora. Dizer o que ficou por dizer. Ver o que as pessoas têm a dizer sobre isso. Aceitar uma relação que neguei por não ter o formato que eu desejava. Ou seja, não é tanto andar agora feita maluca a querer paz no mundo todo, mas sim mudar a minha reacção automática. Acabar com os meus estereótipos de perfeição. Aceitar o que me é dado, e o que não é. Estar em conexão com isso, em vez de negação.

Pronto, e sinto-me mais tranquila. Que é o mais importante.

Cisne

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